Porque é que o USB continua a ser a melhor escolha para a comunicação de reconhecimento das veias da palma da mão?
Na tecnologia biométrica, uma questão comum do scanner USB para veias da palma da mão é: Podemos torná-lo sem fios?
Muitos parceiros perguntaram recentemente se o Módulo para veias da palma da mão BioWavePass USB pode ser personalizado para utilizar Bluetooth em vez de USB. Tecnicamente, é possível, mas, na prática, é muito mais complexo do que parece. Vamos explorar porquê.
1. A limitação da largura de banda
O reconhecimento das veias da palma da mão depende da transmissão de imagens a alta velocidade.
A nossa interface USB 2.0 proporciona uma velocidade teórica de 480 Mbps, suficiente para transmissão de imagens de palma de modo duplo (RGB + IR) e processamento em tempo real.
O Bluetooth 4.0, por comparação, oferece apenas cerca de 2 Mbps, que é demasiado baixo para transmitir grandes dados de imagem de forma contínua e fiável.
Essa diferença de velocidade resulta em latência, quedas de quadros e desempenho instável da autenticação - problemas que são inaceitáveis em sistemas financeiros seguros ou de verificação de identidade.
2. Duas soluções possíveis
Existem duas abordagens técnicas práticas para este problema:
| Opção | Descrição | Vantagens | Limitações |
|---|---|---|---|
| A. Manter a arquitetura USB | O módulo envia os dados da imagem da palma da mão através de USB e o dispositivo Android executa o algoritmo e a extração de caraterísticas. | Rápido, estável e fácil de integrar com SDKs existentes. | Requer uma ligação USB com fios. |
| B. Construir um dispositivo Bluetooth integrado | Adiciona CPU, memória e módulo Bluetooth no interior do dispositivo. O processador interno trata de todo o processo de reconhecimento e apenas envia os resultados por Bluetooth. | Permite a utilização sem fios e tem um formato compacto. | Requer uma remodelação completa do hardware, desenvolvimento de firmware e um ciclo de produção mais longo. |
A simples adição de um chip Bluetooth não é suficiente. A arquitetura do sistema tem de mudar completamente porque o Bluetooth não consegue lidar com o mesmo nível de transferência contínua de dados que o USB.
3. Porque é que a “transmissão de resultados” muda tudo
O Bluetooth pode transmitir eficazmente pequenos pacotes, tais como resultados da verificação (sucesso ou fracasso da correspondência).
No entanto, não pode tratar grandes fluxos contínuos de imagens em tempo real.
Para utilizar o Bluetooth de forma eficaz, todos os processamento de imagens, extração de caraterísticas e correspondência deve ocorrer dentro do próprio dispositivo, o que requer uma CPU, um firmware e um módulo de encriptação integrados.
4. Porque é que o USB continua a liderar
O BioWavePass500 é um dispositivo completo para as veias da palma da mão que comunica com o Android através do Interface USB.
Durante este processo, o algoritmo das veias da palma da mão é executado no CPU do Android, onde efectua extração e correspondência de pontos caraterísticos.
Esta estrutura mantém a alta velocidade e a estabilidade da comunicação USB, tirando partido da poderosa capacidade de processamento dos sistemas Android. Também pode ligar-se ao dispositivo POS/Caixa existente dos clientes através de WIFI/portas série/via de comunicação RJ45.
Garante o reconhecimento em tempo real, a elevada precisão e a integração harmoniosa em plataformas de ID de fintech, cuidados de saúde e governamentais.
Até que os protocolos sem fios evoluam para se equipararem ao USB em termos de velocidade e fiabilidade, O USB continua a ser o método de comunicação mais prático e seguro para aplicações biométricas profissionais.
5. Olhando para o futuro
Na BioWavePass, a nossa equipa de I&D está a desenvolver novos Soluções de veias da palma da mão com Bluetooth, onde todos os algoritmos de processamento de imagem e segurança são tratados internamente.
Esta inovação permitirá o funcionamento sem fios "plug-and-play" sem comprometer a velocidade, a precisão ou a privacidade.
E há mais boas notícias - o O dispositivo portátil Palm Pay BioWavePass, modelo AirOne, será lançado em breve, oferecendo uma experiência compacta e de elevado desempenho que transporta o reconhecimento das veias da palma da mão para a próxima geração de portabilidade e inteligência.
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